sexta-feira, 16 de novembro de 2007

“E O VERBO SE FEZ CARNE”

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como a do unigênito do Pai” (João 1.14)

O título em epígrafe mostra que a Palavra de Deus se cumpriu na história através do nascimento de Jesus Cristo, pois segundo as profecias do Antigo Testamento haveria de vir o que restauraria o ser humano de forma integral, no sentido fazê-lo um comprometido com os valores do Criador. Essa Palavra empenhada e prometida, tomou forma, se concretizou na história dos mortais. É o que ensina o Evangelho de João e todas as escrituras do Novo Testamento.
Não obstante, um movimento contrário surgiu na história da Igreja para tentar esvaziar essa verdade, o gnosticismo, que é descrito pelos historiadores e teólogos como uma descrição geral de uma série de escolas heréticas que ameaçaram a Igreja, principalmente no século II. Ensinava que a salvação só era encontrada através da gnose, que era um certo conhecimento filosófico. Algo voltado para o ego. Para o movimento havia a existência de dois deuses: o deus do bem e o deus do mal. O primeiro, criou o mundo espiritual; já o segundo, criou a matéria. Logo, era impossível o espírito encarnar-se na matéria, pois esta era a prisão do espírito. Assim, negava a humanidade de Jesus. Para os seus seguidores, o Verbo não se fez carne; não se materializou. Um Deus criador do bem não podia se comprometer com este mundo criado pelo deus do mal (demiurgo).
Mas temos que ficar com a Palavra inspirada de Deus. Ela afirma que o Verbo se fez carne. “Verbo” é a palavra traduzida do grego logos, a sabedoria de um Deus pessoal, que veio ao encontro da humanidade que estava sem direção para dar-lhe sentido pleno. O Deus que criou o ser humano e tudo o que há na natureza, é o Deus que se relaciona, que interage. Assim, como Ministro da criação e do governo do universo, desceu da sua glória e veio ao encontro dos mortais pecadores em Jesus de Nazaré. Isso se constituiu loucura para os gregos e escândalo para a nação judaica (I Coríntios 1.23).
A palavra “carne” traduzida do grego sarx, tem um significado de que Jesus se tornou com um de nós. O que era impossível, Deus tornou possível: a salvação ou a libertação do pecado. Em Mateus 1.21 está escrito que a “virgem dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” Assim, o tempo da verdadeira liberdade se cumpriu. Paulo, o apóstolo, escreve em Gálatas 4.4 sobre a “Plenitude do tempo”, sobre a vinda do Filho de Deus, para pôr fim a tudo o que oprime e causa dor.
A revista Isto É, de 20 de dezembro de 2000, dedicou 28 páginas sobre os 2000 anos de cristianismo, onde há relatos importantes sobre a vida de Jesus Cristo. Nas páginas 56 e 57 consta um título “A Divindade feito homem”, o que acentua a verdade da ação de Deus na história humana e o testemunho do que Deus em Cristo tem feito pelo ser humano, obra prima da criação.
É Natal. É tempo de alegria. Não aquela alegria passageira, mas a que permanece nos corações transformados pela graça divina. As comemorações na Igreja, na família, nas instituições e nas ruas devem ter uma caráter todo especial: a festa é para aquele que veio ao nosso encontro para nos dar a verdadeira vida, porque devemos crer que Ele se fez carne e habitou entre nós.

Rev. Nelson Célio de Mesquita Rocha
TEMA: VIRTUDES E PRÁTICAS DA IGREJA DE CRISTO
Texto Bíblico: Romanos 12.9-21

INTRODUÇÃO
A Igreja é o Corpo de Cristo. É composta de todos os remidos pelo sangue do Cordeiro. Logo, deve a Igreja agir condignamente, através da sua própria razão e natureza, de ser e de existir no mundo, com suas virtudes e práticas, fundamentadas na Palavra de Deus.
A Igreja forma o povo de Deus na terra e tem por objetivo edificar a vida das pessoas de todos os lugares e de todos os tempos, sendo instrumento de Deus.

EXPLICAÇÃO
O texto bíblico da Epístola de Paulo aos Romanos, apresenta o quadro de uma Igreja que deve desenvolver as virtudes e práticas ensinadas por Deus em sua Palavra.
Há qualidades que o povo de Deus deve trazer em seu bojo, obedecendo aos parâmetros da única regra de fé e prática que é a sacrossanta Palavra de Deus, e portanto, causará, sem dúvidas, impacto profundo na sociedade.
O apóstolo Paulo ao registrar a Sabedoria do Espírito Santo, veementemente expõe com precisão “Qualidades do caráter da Igreja”, para que a mesma possa crescer em graça diante de Deus e dos homens.

Vejamos o que é necessário, segundo o ensino bíblico, para que a Igreja cresça e se torne uma bênção para o Reino de Deus:

1 – A PRÁTICA DO AMOR SEM HIPOCRISIA (9, 10)
• Deus não quer um amor falso, hipócrita. O amor deve ser praticado em favor do próximo, do contrário Deus não pode aceitar qualquer ato, mesmo que seja em nome do amor.

2 – O APEGO AO BEM REPUDIANDO O MAL (9)
• É preciso detestar o mal sob quaisquer pretextos. O contrário da prática cotidiana é o apego ao bem, que é Deus e sua Palavra.

3 – O FERVOR ESPIRITUAL NO SERVIÇO DO SENHOR (11)
• Nós não devemos ser remissos (relaxados) no serviço do Senhor, pois ele fez tudo para tivéssemos o melhor: a salvação, “Fervor espiritual” é o zelo que temos para como o serviço de Deus.

4. - A PRÁTICA DA ESPERANÇA COM ALEGRIA (12)
• “Regozijai-vos na esperança” é a ordem da Palavra de Deus. Deus não quer que tenhamos uma esperança em reclamação, duvidando do seu poder.

5 – O EXERCÍCIO DA PACIÊNCIA NA TRIBULAÇÃO (12)
• Às vezes é difícil suportar as tribulações, mas é preciso confiar na graça divina. O Senhor é quem nos dá o escape. As tribulações não são maiores que o nosso Deus.

6 – A PRÁTICA DA ORAÇÃO PERSEVERANTE (12)
• É preciso orar sempre e nunca esmorecer. Muito pode a oração do justo.

7 – A ASSISTÊNCIA SOCIAL E A HOSPITALIDADE (13)
• “Compartilhar a necessidade dos santos” é poder ajudar as pessoas que precisam. A hospitalidade é o acolhimento que os santos dão às pessoas que passam por dificuldades.

8 – A PRÁTICA DE ABENÇOAR E NÃO AMALDIÇOAR (14)
• É muito fácil dizer palavras ruins quando alguém nos perturba. Logo, procuramos xingar ao invés de entrega nas mãos de Deus as nossas palavras.

9 – A INTERAÇÃO E A SIMPATIA COM OS QUE SOFREM (15)
• “Alegrar-se com os que se alegram e chorar com os que choram”, faz parte da missão do Filho de Deus, quando esteve entre as pessoas.

10 – O EXERCÍCIO DA HUMILDADE (16)
• Ser humilde é viver como Jesus viveu. É preciso considerar o valor que os outros têm, reconhecendo as suas virtudes, pois todos são importantes.

11 – O VIVER EM PAZ COM TODAS AS PESSOAS (18)
• A Paz é um dos grandes temas do Reino de Deus. Faz parte do projeto de Jesus Cristo. “Se possível, quanto depender de vós...” Todo o esforço para a paz.

12 – A AUSÊNCIA DE VINGANÇA (19, 20)
• Deus é Deus de justiça, por isso nada de vingança. A vingança é a paga do mal pelo mal.

13 – TRIUNFAR SOBRE O MAL ATRAVÉS DO BEM (21)
• O mal não tem mais força que o Sumo Bem que é Deus, o nosso amigo. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus.

IGREJA REFORMADA E VISÃO MISSIONÁRIA

Por: Rev. Dr. Nelson Célio de Mesquita Rocha

A missão da verdadeira Igreja de Cristo Jesus é mais do que proceder caridosamente. É participar da reconstrução do mundo, como Jesus procedeu. É reintegrar de modo pleno o homem no Reino de Deus. Não utilizar somente a Palavra como teoria, mas na prática mostrar a operosidade que procede de Deus. “MENOS CARIDADE E MAIS JUSTIÇA”, escreveu alguém no muro de uma rua de uma certa cidade. A Igreja precisa estar atenta às carências das pessoas, e oferecer-lhes o conforto de que tanto precisam.

1. Permanecendo na cidade até quando?
Em Lucas 24.49 está registrada uma ordem de Jesus dada aos seus discípulos para que permanecessem na cidade de Jerusalém. Mas, essa permanência seria por muito pouco tempo; não definitivamente. Eles não deveriam ficar acomodados, observando os acontecimentos sem uma ação dinâmica. Até quando deveriam permanecer em Jerusalém? “Até que sejais revestidos de poder (dínamis) do alto”. É lamentável que pessoas não entendam as palavras do Senhor, e permaneçam dentro de si mesmas, ou de suas paredes, ainda, das quatro paredes de um templo, a fim de não cumprirem a vontade de Jesus Cristo, como se de fato fosse assim mesmo: adoração sem compromisso com a missão de fazer discípulos de todas as nações.
O Espírito Santo foi enviado para capacitar a Igreja; dar-lhe poder para realizar-se como a missão confiada pelo Senhor, de ir por toda parte e proclamar as boas novas de salvação a todas as pessoas. Jesus prometeu enviar o Espírito: “da minha parte, eu vou enviar-vos o que meu Pai prometeu.”
A Igreja quando entende a sua missão acomodada na história, não se caracteriza e se realiza como povo de Deus. A Igreja que desejamos é aquela que descortina novos horizontes e encarna na existência humana o projeto de Jesus Cristo. A sua missão constitui a opção pelos pobres e marginalizados e por todas as pessoas a quem Deus enviar para receber a salvação, que é a reintegração total do ser humano. Aos ricos, à conversão, no sentido de haver partilha. Aos pobres, lutar por seus direitos em todos os sentidos. Tudo isso não condiz com o “permanecer na cidade”.

2. Recebendo o dínamis do Espírito Santo
Em Atos 2.1-13, ao cumprir-se o Dia de Pentecostes, Deus enviou o Seu Espírito para dinamizar a Sua Igreja. A promessa feita foi cumprida, porque o Deus que promete é o Deus que cumpre. Deus é fiel ao cumprimento de Sua Palavra. Ela não pode falhar.
No Antigo Testamento a palavra “ruah” é traduzida por vento, sopro, força de vida (Êxodo 15.8-10; Isaías 11.4; 40.7; Gênesis 2.7). Força misteriosa é a força de Yhwh. O Espírito de Deus é força de vida e criação (Gênesis 2.6; 6.2,17; 7.15,22). O Espírito como força psíquica operante (Juízes 13.25; 14.6; 14.19; 15.14, 3.10; 6.34; 11.29; 1 Samuel 11.6). Nestes textos constam que, homens realizaram obras extraordinárias, alcançaram vitórias inesperadas, sob o impacto do Espírito de Deus.
O Espírito de Deus se comunica constantemente ao povo através dos profetas (Zacarias 7.12; Isaías 48.16). O Espírito de Deus inspira transformação.
No Novo Testamento, o Espírito Santo é força, dínamis. É mais pessoal; é “alguém”. Nos evangelhos sinóticos, a exceção de Mateus 28.19, nenhuma dessas escrituras apresenta o Espírito Santo como pessoa, mas como força. Am Atos, o Espírito de Deus é concebido como força. A Igreja nasce por ocasião do Pentecostes. O Espírito de Deus dá coragem, força aos pregadores do Evangelho.
Não poderia ter havido um dia tão especial como foi o Dia de Pentecostes, para que a Igreja pudesse provar do dínamis de Deus, e apresentar os primeiros frutos: três mil batizados, após ouvirem o discurso de Pedro (Atos 2.14-41).
Quem recebe o dínamis de Deus, não o recebe para conforto de si mesmo, mas para realizar a vontade de Deus. Viver no Espírito é viver uma maneira nova. É uma nova criação que responde com um “sim responsável”.
A Igreja que desejamos é a Igreja que vive a liberdade do Espírito de Deus, sempre preparada para obedecer a todos os imperativos de Jesus em favor dos oprimidos e marginalizados pelo pecado. O pecado, a cada dia, execra a vida humana. Mas de modo novo, torna-se o que recebe a graça de Deus, sendo obediente dentro do Corpo de Cristo.

3. Obedecendo aos imperativos de Jesus Cristo
O próprio Jesus é a grande mensagem da Igreja. Ele é a salvação que se fez Pão; o Pão da Vida. Jesus não autorizou a nenhum de seus discípulos praticar a omissão. Em Romanos 1.16, Paulo diz o seguinte: “Pois não me envergonho do Evangelho: ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego.” O Evangelho é o DÍNAMIS TOU THEOU (poder de Deus).
Fundamentada inteiramente no verdadeiro Amor (agápe), a Igreja deve estar. O Senhor ordenou a Sua Igreja, pelo menos três pontos fundamentais:

• Primeiro - Pregar as Boas Novas; evangelizar
A Igreja tem a missão de ser a voz de Deus no meio do povo. Neste mundo há corrupção, injustiça, pobreza, miséria, discriminação e muitos infortúnios.
No entanto, a Igreja, Povo de Deus, marca a sua presença na sociedade, sendo o “Sal da terra” e a “Luz do mundo” (Mateus 5.13,14). Ela tem de denunciar a injustiça, o analfabetismo, a doença, a falta de consciência política, o desamor e todos os pontos negativos que obstruem a vida. Os textos são bem claros sobre esses pontos (Mateus 28.18-20; Marcos 16.15-20; Lucas 10.1-11; Atos 1.8). Destarte, evangelizar não é uma opção.

• Segundo - “Batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”
O Batismo é desde o início da Igreja (1 Coríntios 12.13; 1.10-17; Romanos 6.3ss). Antes de o Cristianismo surgir, havia o batismo de prosélitos. Rito de iniciação, junto com a circuncisão para o ingresso no judaísmo, por causa das pessoas serem impuras. A pessoa tornava-se uma nova pessoa e se submetia a Torá (Lei). João Batista, através de sua experiência apela à conversão, numa tentativa de retomada à purificação. Convém lembrar que, João Batista batizou Jesus, com o sentido de entrar neste movimento do povo (Lucas 3.2ss). Os discípulos de Jesus também administravam o batismo (João 3.22; 4.2). A Igreja primitiva começou a batizar utilizando o referencial existente. Os batizados eram admitidos na Igreja como prova da Nova Vida em Cristo, onde não havia mais desigualdades nessa nova vida (Gálatas 3.28). Todos formavam uma unidade. É assim que a Igreja deve fazer também hoje.

Terceiro - A celebração da Eucaristia
Testemunhos da celebração eucarística: (1 Coríntios 11.23-25; Lucas 22.15-20; Marcos 14.22-25; Mateus 26.26-29; 54-56). Realidade e sentido da Ceia: Jesus, o anfitrião da Mesa. Ele é aquele que acolhe. As palavras do Senhor ressurreto foram entendidas pelos discípulos. Diante da Mesa do Senhor, os homens participam da realidade salvífica e da morte redentora de Jesus. A Santa Ceia possui um caráter profundamente teológico:

1. Tem perspectiva de passado: Em memória da morte de Jesus;
2. Tem perspectiva de presença: refeição da aliança e comunhão entre os cristãos;

3. Tem perspectiva de futuro: a plena comunhão do Senhor com todos.

A Igreja que desejamos é esta: sempre obediente a Jesus Cristo, o Senhor, em todos os aspectos.

4. Exercitando a articulação: Igreja, Reino de Deus e Mundo
Não dá para conceber a idéia da Igreja existir desvinculada do Reino de Deus, bem como do mundo. A Igreja está no mundo a serviço do Reino. Isto se constitui parte da missão da Igreja, do Povo de Deus.
A Igreja medieval passou por um momento problemático na história. Sua vida era irregular, mesmo dentro do clero havia a falta de conformidade com a causa genuína de Jesus. A corrupção dentro dos mosteiros era o reflexo da podridão reinante. O paganismo entrara na Igreja com seus diversos costumes e ensinos, que se diferenciavam da doutrina ensinada por Jesus Cristo em sua Palavra. A Igreja quando perde a sua identidade não pode ser útil à sociedade, que tanto dela precisa. A Igreja quando se afasta dos parâmetros de Cristo, passa a ser vista pelo mundo como uma comunidade qualquer, mas quando age semelhante aos cristãos dos séculos iniciais de sua existência, reluz pelo brilho da verdadeira luz, que é o próprio Cristo, sabendo ser Igreja em todo o tempo.
A Igreja de Cristo está presente no mundo, ajudando-o no seu processo de renovação e não separada dele, como fez a Igreja medieval. A Igreja, nessa fase da história, ficou dentro dos mosteiros, à parte, isolada. “Estamos orando pelo mundo”, era a voz da igreja Medieval.
O capítulo 17 do Evangelho de João reflete, na realidade, a articulação em questão, mostrando a verdadeira face da Igreja. Jesus, em sua oração intercessória, expressa a natureza da vida eterna através do conhecimento de Deus, bem como de sua missão salvífica. Enquanto Ele viveu entre os homens, manifestou a vontade do Pai, auxiliando as pessoas de todo o gênero, indiscriminadamente. Jesus continua em sua oração: “já não estou no mundo, mas eles continuarão no mundo...” (João 17.11). Os discípulos, vivendo e convivendo com as pessoas, deveriam demonstrar a prática da unidade pela pregação e vivência da verdade, sob o processo da santificação, a fim de que pudessem ajudar a todas as pessoas como fez o Senhor.
“Não peço que os tire do mundo, e, sim, que os guarde do mal” (João 17.15). Estas palavras mostram a articulação: Igreja, Reino de Deus e Mundo. São, pois, palavras que contêm uma didática toda especial, no sentido de haver uma profunda conscientização por parte da Igreja, inserida no mundo dos mortais, bem como hoje o despertamento, para que se possa ter a Igreja que desejamos.

4. Uma Igreja com Visão Missionária
É uma Igreja que está voltada para fora. Tem a dimensão de transcender na história. Sair de si para ir ao mundo.

Uma Igreja com visão missionária:

1. É uma igreja que tem uma visão que contempla o que Deus fez no passado.
Vê a libertação operada por Cristo na força do Espírito Santo.

2. É uma Igreja que contempla Deus no presente.
Crê em Deus atuando em sua providência.

3. Uma Igreja que olha para Deus no futuro.
Tem visão de futuro. Tem a esperança que não confunde e que a torna mais atuante hoje.

Rio de Janeiro, outubro de 2007.