sábado, 10 de dezembro de 2022

AGINDO SEGUNDO O PRINCÍPIO DO PERDÃO


AGINDO SEGUNDO O PRINCÍPIO DO PERDÃO

Mateus 18.21-35

A data 11 de setembro de 2001, será sempre lembrada, com pesar, pelos norte-americanos, quando as Torres Gêmeas do World Trade Center foram literalmente destruídas por grupos terroristas internacionais. Muitas pessoas perderam suas vidas, seus entes queridos sofrem até hoje com esse infortúnio. Em todo mundo foram e são passadas e repassadas as cenas catastróficas. Ficamos a pensar sobre a revolta do governo americano, e também no coração da nação... Será que há pelo menos uma gota de perdão? Não é difícil arriscar uma resposta, não obstante à resposta do governo, de mandar bombardear cidades importantes do Afeganistão, país situado no Oriente. E, até hoje, há uma busca de aliança do governo americano para executar seu plano de vingança contra seus inimigos.

René Girard, em sua obra “La Violence est le sacré”, 1972, publicada em português “A Violência e o Sagrado”, pelas editoras UNESP e Paz e Terra, 1990, desenvolve o pensamento de uma tarefa muito complexa, sobre os temas da ordem, desordem, estabilidade e violência. Segundo Girard, os homens são governados por um mimetismo instintivo responsável pelo desencadeamento de “comportamentos de apropriação mimética” geradores de conflitos e rivalidades de tal ordem, que a violência seria um componente natural das sociedades humanas a ser incessantemente exorcizado pelo sacrifício de vítimas expiatórias. Há uma certa dose de violência dentro de cada pessoa. Todos querem a vingança. O perdão se torna algo quase impossível.

No texto de Mateus 18.21-35 evidencia-se a questão do perdão, sobre a sua prática na Igreja e na sociedade dos humanos. A pergunta elaborada por Pedro é a pergunta de nós todos: “Quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” Jesus responde: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Todos nós temos dificuldades em termos de perdão. E o Evangelho nos ensina que o perdão é um dom que temos de exercitar sempre. Não tem limites. Assim como Deus nos perdoou e perdoa, devemos também fazer com os outros. É difícil, mas não impossível. Um coração perdoado é um coração que perdoa. Muitas feridas que foram abertas podem ser curadas.

Jesus contou uma parábola sobre um credor que foi perdoado por seu senhor, acerca de uma dívida muito grande, mas não usou de misericórdia com um que lhe devia uma pequena quantia. Agiu de modo contrário. Não é assim que muitos de nós fazemos? No entanto, devemos observar que, caso não atendamos aos preceitos do perdão, certamente receberemos o juízo do Supremo Juiz de toda a terra. Então, um coração que não perdoa não pode ser feliz.

Pastor: Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha

 

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