segunda-feira, 17 de outubro de 2022

NO, WOMAN, NO CRY – NÃO, MULHER, NÃO CHORE

 


Texto Bíblico: Lucas 7.11-17
A vinda de Deus para estar entre nós é uma realidade inconfundível. Deus não nos deixou sozinhos. A sua palavra tem como garantia a promessa que a ela está presa.
A presença de Deus entre as pessoas abriu a porta para uma nova configuração de vida, pela vitória definitiva sobre a morte.
Os protagonistas do texto: uma mãe viúva e seu filho, jovem, morto. Uma mulher sem família, pobre e desprezada. Perdeu o seu único bem terreno. Seu único filho. Seu filho era a sua única esperança.
Dois cortejos se encontram à porta da cidade: Jesus acompanhado de seus discípulos e numerosa multidão, e uma mãe que segue o caixão do seu filho acompanhada de uma multidão da cidade.
A atenção de Jesus vai para a pobre mãe. Sua participação na dor é imediata. A ordem de não chorar, mesmo nesta circunstância possa ser paradoxal, é uma promessa.
Não é apenas uma simples palavra de consolo, mas a promessa de que o jovem pode ser entregue vivo à sua mãe. É o que Jesus, o próprio Deus, realiza nesse momento (v.14-15).
A reação religiosa da multidão reconheceu a ação potente e salvífica de Deus (v. 16).
Jesus não somente é o grande profeta esperado para os últimos tempos, o restaurador do povo de Deus, mas é o Senhor; ele é o próprio Deus que agora intervém, de maneira eficaz, para a salvação de seu povo.
Esta é a visita definitiva e excepcional de Deus; a ressurreição dos mortos é um sinal decisivo para quem o sabe acolher.
Jesus dá conforto, fazendo vencer a morte, mas como Senhor e vencedor da morte, é quem inaugura o tempo novo de esperança para todos os que creem.
1. UM DEUS PRÓXIMO MESMO NA DOR (V. 12)
Toda distância foi desfeita pela vinda de Deus para estar com o ser humano.
Deus se tornou limitado não em sua essência, mas em sua identificação com o ser humano.
A proximidade de Deus em Jesus faz que haja um novo tempo, um tempo de tranquilidade.
2. UM DEUS QUE VÊ A AFLIÇÃO E SE COMPADECE
Desde o AT se percebe a descrição de um Deus que vê: “E viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição” (Êxodo 2.25).
Viu também Deus a aflição de uma mãe viúva no AT, e respondeu à oração do profeta Elias (1 Reis 17.22-23).
Deus vê e se compadece porque tem profundo interesse pelas pessoas. Em que todos possam viver.
3. UM DEUS QUE É VENCEDOR DA MORTE
O ato de vencer a morte é o grande sinal do novo tempo que permite vida em abundância para todos.
O tempo hoje é o tempo de esperança para todos os que creem, porque podem ver o reino de Deus.
A força do cristão é a sua fé no Deus vivo que venceu a morte a continua próximo. Mesmo que venham as dificuldades, ele está presente.
O Senhor Jesus transferiu responsabilidades à sua Igreja. A Igreja tem de ser próxima, de ver a aflição das pessoas e lutar contra a morte no dia a dia da existência humana.

Rev. Nelson Célio de Mesquita Rocha