terça-feira, 29 de março de 2022

A FONTE DA CONTAMINAÇÃO DO SER HUMANO E A LIBERTAÇÃO PARA UMA NOVA VIDA - CONTINUAÇÃO: OS HOMICÍDIOS

Evangelho segundo Marcos 7.14-23

Os homicídios ou assassinatos têm sua origem no coração ou na mente humana. É algo repugnante, horroroso e detestável na existência humana.

No direito há várias definições que precisam ser observadas: "destruição, voluntária ou involuntária, da vida de um ser humano; assassínio, assassinato; "aquele que resulta de negligência ou imprudência do agente que, entretanto, não tinha intenção criminosa"; "aquele intencionalmente planejado e/ou executado"; "aquele a que a lei prevê pena menos grave, em função de circunstâncias atenuantes; "aquele no qual concorrem não só a intenção mas a perversidade do agente".

O horror que o homicídio suscita é horror que vai além da razão. O homicídio perturba o ânimo de homens e mulheres. O homicídio consiste em últimos termos em um evento de morte. Ainda que o homicida seja punido, a pecha não é tirada, uma vez que a realidade do ato mortal permanece inalterado em si mesmo.

Nos dias atuais o homicídio está relacionado com o sadismo. O sadismo é o prazer de provocar a dor na outra pessoa. Além de provocar o sofrimento, tira-se a vida também. O sadismo é visto pela perversão caracterizada pela obtenção de prazer sexual com a humilhação ou sofrimento físico de outrem. E, para complementar e concluir o prazer a vida é tirada.

É preciso banir o homicídio da mente do homem, isto é do ser humano. A mensagem de Jesus Cristo é o antídoto para o banimento do homicídio do coração do homem e da mulher. Jesus diz: "Tomai sobre vós o meu jugo e prendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o eu fardo é leve" (Mateus 11.29-30).

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha



segunda-feira, 28 de março de 2022

A FONTE DA CONTAMINAÇÃO DO SER HUMANO E A LIBERTAÇÃO PARA UMA NOVA VIDA - CONTINUAÇÃO: OS FURTOS

Evangelho segundo Marcos 7.14-23 Os furtos são derivados da mente do homem, quando este não tem o temor genuíno de Deus. Quem trata da origem também, dos furtos é o próprio Jesus Cristo, que conhecia e conhece bem a natureza humana. Qual é o significados de furto? Significa apossar-se da coisa alheia, quando a outra pessoa é razoavelmente contrária. Considera-se que o furto é diferente da danificação. Por danificação, entende-se causar dano ao próximo. Porém, ainda que assim seja entendido, quando se pratica o furto, concomitantemente, causa-se mal a outra pessoa, porque o que praticou o furto tomou para si algo que não é seu de direito. Distingue-se entre furto e rapina (Dicionário de Teologia Moral. São Paulo: Paulus, pp. 538). O primeiro é oculto, enquanto o segundo é furto efetuado manifestamente, diante do proprietário. O furto de rapina é sempre acompanhado de violência, ameaças ou intimidações. Portanto, no furto entram dois elementos de malícia: causar dano ao próximo e enriquecer ilicitamente. O furto é moralmente condenável, por se constituir uma violação da justiça, uma vez que causa mal ao próximo. Esse pecado vem de dentro do coração do homem. Ele precisa ser banido. E, somente pela ação do Espírito de Deus no mais íntimo do ser humano, pode acontecer a libertação, aqui e agora. Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha https://miriangasparin.com.br/2015/02/%EF%BB%BFsem-condicoes-de-investir-em-programas-de-prevencao-pequenas-empresas-amargam-prejuizos-com-furtos-e-roubos/ Acesso: Brazil, Rio de Janeiro, 28/03/2022



sábado, 26 de março de 2022

A FONTE DA CONTAMINAÇÃO DO SER HUMANO E A LIBERTAÇÃO PARA UMA NOVA VIDA - CONTINUAÇÃO: A PROSTITUIÇÃO


Evangelho segundo Marcos 7.14-23

De onde procedem todos os males na existência humana?
Encontram-se no ensino de Jesus Cristo as origens dos males que degradam as pessoas em suas relações mais diversificadas.
Jesus afirmou que nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina (Marcos 7.15).

É de dentro do coração que sai o que contamina o homem, prejudicando os semelhantes e a natureza. E, em continuação a reflexão, segue algo que contamina o homem: a "PROSTITUIÇÃO" (Marcos 7.21).

Por comportamento prostitutivo, entende-se toda exploração do próprio corpo devido a interesses não afetivos como pode ocorrer com pessoas fáceis de se darem para obterem vantagens ocasionais, ou em pessoas obrigadas a cederem às chantagens de quem possa favorecê-las no trabalho ou na profissão. De certo modo entra em nosso comportamento prostitutivo o de quem se casa sem motivações afetivas, aceitando passivamente a relação. sexual decorrente.

O conselho do apóstolo Paulo vale muito para os dias de hoje: "Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Coríntios 6.18).

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha



terça-feira, 22 de março de 2022

A FONTE DA CONTAMINAÇÃO DO SER HUMANO E A LIBERTAÇÃO PARA UMA NOVA VIDA HOJE

Evangelho segundo Marcos 7.14-23
De onde procedem todos os males na existência humana?
Encontram-se no ensino de Jesus Cristo as origens dos males que degradam as pessoas em suas relações mais diversificadas.
Jesus afirmou que nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina (Marcos 7.15).
É de dentro do coração que sai o que contamina o homem, prejudicando os semelhantes e a natureza. No Livro do Gênesis 6.5 está escrito: "Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração."
Do coração do homem surgem os "maus desígnios".
Isso significa a ideia de realizar algo de mau; intenção maldosa, propósito de praticar o mau, vontade voltada contra o bem.
A libertação vem de fora. A graça que procede de Deus é libertadora. Para experimentá-la é preciso uma mudança de mentalidade. E, somente pelo Santo Espírito de Deus essa mudança pode ocorrer em sua eficácia.
Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha



segunda-feira, 21 de março de 2022

Criação e Providência

Ao se exercitar a cognição de que Deus é o autor da criação, que a fé e a teologia são um modo de refletir sobre o Criador e as suas obras, percebem-se uma relação do Criador com a sua criação e uma ligação entre a criação e uma providência. A criação não está à mercê de sua própria sorte ou destino, como se o Criador não tivesse nenhuma relação com o criado. O acaso não tem predominância sobre as obras da criação, uma vez que há uma sábia providência que sobressai, ainda que tudo pareça está perdido.
Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha
Livro do Gênesis 1.1.
Fonte: "Shabbat Shalom" - Bereishit 5776 | Ohr Torah Stone
Acesso: Brazil - Rio de Janeiro, 21/03/2022.



terça-feira, 15 de março de 2022

 



15 de março de 2022 - Características do Ser Humano na Contemporaneidade

domingo, 13 de março de 2022

CARACTERÍSTICAS DO SER HUMANO NA CONTEMPORANEIDADE.

Esta é a temática que desenvolverei nestes dias, quando o mundo passa por grandes turbulências sociais, econômicas, políticas e religiosas. Stress-Work Infographic 600 Financial Worries Are a ... http://view.ceros.com/everyday-health/stress-work-infographic-1-2/p/1 Acesso: Brazil, Rio de Janeiro, 13/03/2022.



sábado, 12 de março de 2022

O AMOR NÃO TEM LIMITES

“Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo.  Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.” (Lucas 6.35)

 

A linguagem do presente tempo é bem diferente da que Jesus Cristo utilizou para ensinar sobre o verdadeiro amor que não tem limites. As pessoas quando pensam em amor, entendem como sendo o amor erótico ou sexual. Mas, que tipo de amor sem limites é esse do qual ensina Jesus em sua Palavra? Quais devem ser as suas implicações na esfera da existência humana?

A ordem de Deus é “Amai”. A conjugação do verbo está no imperativo que é coletivo, referindo-se à comunidade. Assim, constitui-se uma ordem, um mandamento. O amor é mandamento divino. Deixar de cumprir essa ordem é não experimentar o melhor da vida. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor (1 João 4.8).

O amor vai além do sentimento. O amor é algo que se pratica em favor do outro. Para se exercer o amor é necessário a existência desse outro. O amor não apenas se condoi, mas constroi. Amar é fazer. O verbo fazer denota dinâmica, ação, movimento. “Fazei o bem e emprestai...” é o que faz parte da composição dinâmica e da natureza do amor. O que é concomitante, encontra a ação dinâmica operando sem almejar o retorno dentro de condicionamentos impostos por quem realiza a ação: “...sem esperar nenhuma paga...” Quem pode amar assim, sabe viver e conviver no mundo.

O amor é sem limites. Será que devo amar somente a quem me ama? Fazer o bem a quem me faz o bem? Não. O amor vai além: até aos inimigos. Parece estranho este ensino bíblico, mas é assim mesmo que se deve agir. É difícil, porém não é impossível. Rinaldo Fabris, em seu comentário de Lucas diz que “O insulto pessoal, a bofetada, a injustiça e o vexame, a violência injusta, como a rapina e o enredo fraudulento, não afastam o discípulo da firme resolução de um amor fiel (FABRIS, R. Os evangelhos (II). O Evangelho de Lucas. São Paulo: Loyola, 1992. Página 77).

O amor é a melhor arma contra a violência. Este é o ideal evangélico que todo cristão deve ter como princípio de vida. Os homens elaboram sistemas fundamentados na lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente”. Tornam-se mais violentos e perdem o sentido da vida. Mas, o amor é a base do ensino de Jesus Cristo, o melhor ensino, pois marca a melhor maneira de viver. Esse amor é desinteressado e gratuito. Encontra sua objetividade no perdão e na generosidade, propondo uma nova maneira de ser e de agir. Tudo isto, para uma sociedade bem ajustada pelo amor que é sem limites.

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha




quinta-feira, 10 de março de 2022

NOSLEN OILEK E ENCONTRO COM O BOM PASTOR

 “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” (João 10.11)

Era domingo. Não um dia como outro da semana. O que perpassava a mente de Noslen Oilek não estava sendo o melhor pensamento. Mesmo com um nome diferente da maioria dos brasileiros, ainda que Noslen Oilek não tivesse qualquer relação com algum país europeu, era esse mesmo o seu nome. A não vontade de existir mais tornara-se evidente em sua caminhada. O seu coração estava desgarrado do corpo; a sua mente flutuava como que de maneira aleatória. Até que pensou ser a morte a fuga para a vida. Tudo não fazia sentido para ele. Era como se estivesse numa caverna escura, acorrentado e de costas para a única entrada distante. Havia somente sombras de tudo que se movia do lado de fora da caverna. A situação era de trevas densas, e o que um acorrentado podia fazer senão não mais deixar de existir? 

Noslen Oilek vivia como uma ovelha fora do rebanho. O perigo rondava a sua vida. Estava distante daquelas outras ovelhas do aconchego do lar, por causa de sua própria vaidade e orgulho, e também pelas imposições que outros lhes colocaram no decorrer dos anos, a começar pela própria rejeição de seus pais no início do seu primeiro ano de vida. Noslen Oilek queria acertar, mas não conseguia mirar o alvo. O bem que ele queria fazer não o realizava, mas o mal tornava-se o lado prático da existência. Realmente, o fundo do poço configurou-se como desespero. O que fazer? Só a morte se mostrou como o único caminho, algo meio gnóstico, no sentido de o espírito libertar-se urgentemente da matéria e ser feliz.

Era domingo, dia do Senhor, quando o sol acabara de se pôr, a noite chegara, e Noslen Oilek havia acabado de descer da condução que o deixara numa certa pracinha da cidade, onde pululavam muitas pessoas, outras se divertiam e outras reunidas em torno de um pregador do Evangelho. Eram os crentes que estavam ali. Noslen Oilek parou, e permaneceu estático. Pensativo. Desligado de tudo por alguns minutos. De repente, alguém bate às suas costas e o convida para ir à Casa do Senhor. Como que querendo resistir, tentava se afastar daquele jovem, mas algo o fazia dirigir-se à Igreja próxima àquela pracinha. Depois de caminharem alguns minutos, chegaram. Noslen Oilek entrou, meio sem jeito, teve uma surpresa: todos o trataram com carinho. Ele estava num lugar estranho, mas que era diferente. A vontade de morrer começara a ir embora. O que estava acontecendo?

Deu-se início ao culto, tocaram músicas, fizeram orações e depois o pastor começou a fazer uma pregação sobre o Bom Pastor que deu a sua vida pelas ovelhas. Que esse Pastor veio ao mundo para que todos tenham vida. Ele morreu no lugar de alguém. Noslen Oilek estava entendendo que alguém se preocupou com ele para dar-lhe a vida e não a morte. Esse alguém é Jesus Cristo, o Bom Pastor. Naquele momento Noslen Oilek foi encontrado pelo Bom Pastor que o libertou de todos os seus temores. A vida passou a ter sentido. Estava começando uma nova vida. Noslen Oilek voltou para o verdadeiro aprisco. Tudo se fez novo. 

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha











terça-feira, 8 de março de 2022

 MULHER VIRTUOSA - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias” (Provérbios 31.10).

Basta simplesmente verificar nos melhores dicionários o significado da palavra “virtuosa” para se perceber a profundidade do que esboça a Bíblia, referindo-se à mulher que tem consciência do seu chamado para ser mulher.

 “Virtuosa”, palavra feminina, deriva-se do latim virtuosu (adjetivo), qualidade de quem possui virtudes. Mas, também, é necessário verificar o significado de “virtude” para se entender melhor a palavra. “Virtude”, deriva-se do latim virtute (substantivo feminino), que significa a disposição firme e constante para a prática do bem; boa qualidade moral; força moral; valor (FERREIRA, Aurélio Buarque Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira).

 Visualizando a palavra destacada pela Bíblia, mais particularmente no Livro de Provérbios 31.10, observa-se que a Escritura acentua um elogio à mulher que possui o qualificativo de “virtuosa”, capaz de exceder ao valor de finas jóias. Sendo assim, isso implica em profundos resultados:

    Ela é digna de confiança. O seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho (v.11).          Esta é uma das mais ricas qualidades da vida conjugal ou de qualquer relação;

     Ela faz o bem e não o mal, durante toda a sua existência (v. 12);

     Ela trabalha firme, pois não cabe a ociosidade em sua vida (v.13, 14);

     Ela não foge das responsabilidades de sua família (v. 15, 21, 27);

    Ela sabe cuidar bem dos negócios para não ficar à parte, na história da humanidade (v. 16-19). Ela participa de uma estrutura de cumplicidade relacional;

     Ela cuida bem do seu corpo, pois é com ele que ela exerce a sua obra na existência dos   seres humanos (v. 17);

     Ela avalia e valoriza o que faz, por isso a “sua lâmpada não se apaga de noite”. Mesmo com tantas responsabilidades, ainda estende a mão ao necessitado e dá atenção à sua casa (vv. 20-22). O seu marido é respeitado entre todos, pois a sua mulher age com discrição, participando com ele em todos os eventos da vida conjugal (vv. 23-24). O seu marido e seus filhos lhe respeitam e a elogiam, pois ela fala com sabedoria e também dá a boa instrução. Todos a elogiam dizendo ser uma mulher virtuosa. Essa é a mulher que teme ao Senhor, descrita pela Bíblia.

Neste dia da Mundial da Mulher, agradecemos a Deus pela vida de todas as mulheres da Igreja do Senhor. Pelas mulheres que habitam em toda a Terra. Mulheres de todos os cantos. ##Mulheres de todas as nações##. Mulheres solteiras ou casadas. Mulheres que são mães ou ainda as que não são mães.  Enfim, que ##todas as mulheres## continuem sendo essas bênçãos que são: na Família, na Igreja e na Sociedade.            

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha


Международный Женский День / Mezhdunarodnyj Zhenskij Den 8 ... biaminatasa2.blogspot.com

Acesso: Brazil, Rio de Janeiro, 08/03/2022.


segunda-feira, 7 de março de 2022

ESTRUTURAS QUE SUSTENTAM A MISSÃO DA IGREJA 

Lucas 24.36-48

Jesus, sendo verdadeiramente humano, conviveu com os seus discípulos na caminhada, muitas vezes marcada pelas adversidades humilhantes. A pior humilhação foi a sua morte violenta, impetrada pelos mandatários dos poderes político e religioso.  Mas, é sublime o fato de a morte não conter a vida de Jesus, uma vez que ele ressuscitou, abrindo a via do acesso definitivo à verdadeira liberdade. Mesmo em face de suas afirmações aos discípulos acerca desse fato inaudito, a ideia que se tem no Evangelho é tão somente de medo e de perturbação, após a morte do Senhor. As dúvidas provenientes do racionar grego induziam os discípulos através da falácia docética do espírito sem um corpo. A questão que atravessa o íntimo dos primeiros discípulos era se Jesus tinha mesmo ressuscitado num corpo. Isso trazia sérias dificuldades à missão da Igreja primeva.

Jesus, então, apareceu aos discípulos num momento de medo e perturbação. Ele se apresentou vivo, em pessoa, não podendo haver nenhuma confusão sobre a sua presença. Ele mesmo disse: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que em tenho” (Lucas 24.39). Assim, pode-se perceber a estrutura que sustém a missão da Igreja que é identificada mediante três pontos fundamentais, segundo o relato do Evangelho de Lucas 24.36-49:

O primeiro trata do ponto de referência da vida cristã: Jesus Cristo ressureto. Este é o núcleo paradigmático do querigma: Jesus Cristo morto e ressuscitado. A Igreja primitiva fazia a releitura da Escritura veterostestamentária sob a ótica da chave cristológica. Jesus Cristo vive e caminha com o seu povo.

O segundo se refere ao ensino de Jesus acerca do projeto salvífico de Deus. É um ensino eficaz que atinge o ser de forma integral, constituindo-se fundamento inabalável da proclamação eclesial. Essa realização memorável desse grandioso projeto não pode prescindir da vida, obra e ressurreição de Jesus.

O terceiro se subscreve pela missão confiada à Igreja: o anúncio da salvação aos homens e às mulheres. Diz respeito ao destino da humanidade, de todos os tempos, no sentido da uma operação de uma mudança na história humana, pela saída do passado de fatalismo e medo, que geram violência, escravidão e injustiça.

Aí estão três fulcros basilares de sustentação da comunidade de fé, em todos os tempos e momentos históricos. Então, se existem bases para que alguma pessoa ou grupos de pessoas defendam como base para se estabelecer a solidificação de algum sistema quer religioso ou político em todos os segmentos sociais, a Igreja, estabelecida pelo próprio Deus, encontra sua firmeza de ser e de operar no Senhor Ressurreto, no projeto salvífico do Deus criador e salvador e no anúncio a todos os povos das boas novas de paz e de amor.

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha


Путешествие в Грузию в Марте - Наши путешествия
Acesso: Brazil, Rio de Janeiro, 07/03/2022.

sábado, 5 de março de 2022

 DEUS QUER A VIDA, HOJE E SEMPRE


“Disse-lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”
(João 11.25)
Há muitas pessoas que querem a morte de outras. Não faltam sempre pessoas que desejam e fazem de tudo para que haja uma tal da pena de morte, geradora de mais violência e descontrole existencial. No tempo de Jesus não faltaram os energúmenos que queriam tirar a sua vida, pois arquitetaram planos com esse propósito. Por que? Porque simplesmente Jesus estava realizando o bem em favor da vida humana, e os energúmenos de seu tempo detestavam a vida em favor do bem e do que é justo. Por esta causa disseram: “vamos matá-lo” (João 11.53). Parece ser esta a solução mais adequada dos energúmenos para não atrapalhar seus planos políticos ou ideológicos impetrados contra a vida. É simplesmente uma repetição desenfreada no coração de quem não ama a vida, que a cada dia tem o seu estigma interiorizado na própria mentalidade condicionada pela desagregação e desequilíbrio espiritual. Isto significa que, o homem sem Deus é puramente um animal irracional, agindo apenas através da via do instinto.

Entretanto, Deus quer a vida, não obstante alguns desejarem e intentarem contra o maior bem que é a própria vida de seu semelhante. A vida é dom de Deus. E, quem atenta contra a vida alheia, vai contra a sua própria vida. É algo recíproco. A vida é o patrimônio do qual não somos donos e muito menos outorgantes. Daí não termos o direito de tirá-la de ninguém esse sopro vital. Somente Deus a pode tirar. Ele sabe a hora certa de fazer viver e fazer morrer, pois há tempo para todo o propósito sobre a terra.

No Evangelho, encontramos o ensino de Jesus ao afirmar que “Ele é a ressurreição e a vida”, sendo assim, os que intentam contra a vida não são vitoriosos, bem como a própria morte não tem a última palavra, pois ainda que seja a vida tirada, ela é devolvida pela ressurreição de Jesus. Esta é a certeza da vida cristã. A resposta de Deus a todos os que promovem o mal contra a vida é a ressurreição. E, contra estes se introduz o que serve como produto da maldade: a condenação. Não há escapatória. Deus julgará os que intentam contra a vida. É certa essa tomada de decisão que parte do próprio Deus.

A vida não para. A vida é dinâmica. Nem mesmo a morte a poderá conter. Mas, vida só é vida pela vida e obra de Jesus Cristo. Não só o seu exemplo, mas através de sua ação em favor da vida, que garante para o ser humano a segurança e a capacidade para mirar o que para muitos é impossível, a vida eterna que Deus preparou para seus filhos e filhas. Afinal, quem poderá nos tirar do centro do amor de Deus? Nem mesmo a morte poderá fazer isso. É preciso crer no poder de Deus. Jesus diz: “...Todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11.26). A ressurreição está relacionada ao crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus, que veio a este mundo para nos devolver a vida e o seu valor. Assim, pode-se viver melhor, na certeza de que Deus quer a vida, bem como a deseja todos aqueles que não se identificam com os energúmenos dos tempos atuais.

Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha



O que é o Embrião Humano? - VFK Educação vfkeducacao.com Acesso: Brazil, Rio de Janeiro, 05/03/2022
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