quinta-feira, 3 de março de 2022

 VLADIMIR PUTIN, O PRATO FEITO E OS HOMENS DOS ÚLTIMOS TEMPOS

“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (2 Timóteo 3:1-5.
Vladimir Putin é o atual presidente da Rússia, além de ter servido como ex-agente da KGB no departamento exterior e chefe dos serviços secretos soviético e russo, KGB e FSB, respectivamente. Putin exerceu a presidência entre 2000 e 2008, além de ter sido primeiro-ministro em duas oportunidades: a primeira entre 1999 e 2000, e a segunda entre 2008 e 2012.
Putin governa a Rússia desde a renúncia de Boris Iéltsin, em 1999. Seu primeiro governo foi marcado por profundas reformas políticas e econômicas, pelo estadismo, por novas tensões com os Estados Unidos e Europa Ocidental, pela rigidez com os rebeldes chechenos e pelo resgate do nacionalismo russo, atitudes que lembram em parte o regime soviético e o czarismo. Entre os eventos mais notáveis de seu governo, estão o decreto que permite a indicação dos governadores dos distritos russos pelo próprio presidente, a restauração do controle russo sobre a república separatista da Chechênia, os assassinatos não esclarecidos de vários seus opositores políticos, como Anna Politkovskaia e Alexander Litvinenko, o fim do colapso econômico russo, a estatização de setores estratégicos que até então estavam nas mãos dos oligarcas russos e as consequentes prisões de muitos deles e vários desacordos diplomáticos com a OTAN, sendo os mais memoráveis deles a discussão quanto ao estabelecimento de mísseis no Leste Europeu, que levou Putin a criticar publicamente a política internacional norte-americana, e o apoio russo aos separatistas na Ucrânia, após este país ter se alinhado à Aliança Atlântica.
O “Prato-Feito” – É o prato de comida mais acessível dos que não podem gastar muito com alimentação. Tem em qualquer lugar, basta pedir que sai na hora. É barato. Geralmente vem acompanhado de refresco e uma simples sobremesa. É uma grande oportunidade de alguém matar a fome, imediatamente. Todos podem comer. Tem até pessoas que, mesmo podendo pagar mais caro, comem o bendito “prato-feito”.
Os “homens dos últimos tempos”, segundo a descrição do apóstolo Paulo, são pessoas que possuiriam caraterísticas qualificadas de forma contrária à dos homens de bem. Tais homens seriam, pois ainda não eram. Viriam a ser: egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade... Paulo estava pensando na sociedade dentro de um tempo no futuro, quem sabe durante o ministério de Timóteo. Assim, Timóteo deveria cumprir bem o seu ministério pastoral e vigiar nos tempos que seriam difíceis, uma vez que esses homens fazem os tempos se tornarem difíceis. São esses os que gostam e produzem as guerras.
Vladimir Putin é um desses homens que gostam e proporcionam as guerras, segundo Paulo, um prato-feito para psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, teólogos ou quaisquer outros segmentos do estudo ligado ao homem e ao seu comportamento. O certo é que todos querem e precisam comentar sobre a pessoa e o assunto da cena atual. Todos desejam assuntar... Ainda que o assunto não seja profundo.
Parece que há um esquecimento do que as pessoas são e serão. O ser humano no estado de pecado é esse ser descrito por Paulo. Não é para causar perplexidade, como se todas as pessoas de bem sejam tomadas de surpresa. É daí para o pior. O que importa é não se tornar igual. “Foge também destes”. Ser igual a eles somente conduz ao fundo do poço; ao mais profundo das mazelas desumanas. Ainda dá tempo para ser um pouco melhor. Ainda há a oportunidade para ser amigo de Deus e não dos prazeres. O hedonismo não terá lugar na vida de quem se programa para ser de Deus, em Cristo e na força do Espírito Santo.
Rev. Nelson Celio de Mesquita Rocha